quinta-feira, 15 de setembro de 2011

9, 11 ou 13 faz diferença?


          A questão sobre o aumento do número de vereadores no município de Marau tem tido importância e repercussão regional.  São vários os motivos que colocam esse tema como pauta da minha coluna, em especial, a falta de personalidade de alguns vereadores, o descaso para com a opinião pública e a falta de ética em pesquisa realizada por Instituição do Comércio.
            Na cidade de Porto Alegre, são 36 vereadores que compõem a mesa legislativa; já, na cidade de Passo Fundo, são 12. Números adequados para modelo, pois em termos proporcionais à população, essas cidades poderiam ser referências para municípios que possuem 3 mil habitantes e são representados pelos mesmos 9 vereadores que compõem o Poder Legislativo de Marau. Não quero botar "lenha na fogueira" para suscitar a ideia da proporcionalidade, porque acredito que pelo porte de nossa terra caberiam sim 11 vereadores. 11 vereadores que realmente representem o bem comum e saibam transmitir quais são as necessidades da população e não que somente trabalhem em época de campanha, ou melhor, que nos anos de mandato também exerçam sua função e não somente na segunda-feira, à noite. E a palavra para isso seria mais representatividade.
            Agora, então, basta esperarmos o desenrolar do fato que tem prazo até o dia 7 de outubro e está na mão de nossos representantes legais. Algum dos vereadores, por um acaso, te encontrou na rua e pediu uma sugestão? Uma ideia? O povo deve ter voz ativa e ser informado da possibilidade que tem de se expressar. Além disso, esperamos que não mais aconteçam pesquisas manifestadas via redes sociais, sem ética, e beneficiando uma minoria, apenas para manipular massas. A democracia, com certeza, deve ser mais forte que a opinião de 9 vereadores.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Jovens: "Vamos Exigir e participar"





            O maior desafio do município de Marau, além de garantir qualidade de vida e infraestrutura adequada para o seu desenvolvimento, é saber conciliar os interesses das faixas etárias mais avançadas com a juventude. Faz-se importante criar políticas de incentivo à classe dos jovens como também continuar garantindo os benefícios inerentes à população mais tradicional.
            É fantástico ver a quantidade de jovens que no sábado e domingo a tarde tomam conta do centro da cidade, visto que são eles os futuros trabalhadores e as cabeças pensantes de nosso município. Meninas e meninos das mais diversas idades e diferentes aparências, mas carregam um objetivo e um bem em comum: serem reconhecidos através do seu estudo, trabalho e de sua naturalidade, é claro. O que nós jovens devemos exigir é maior participação em entidades, instituições e até mesmo nas decisões do Poder Executivo e Legislativo. Fato que, se analisarmos hoje no contexto da cidade, dificilmente encontramos alguma liderança juvenil, liderança que me refiro sem distinção social e ou de qualquer outro gênero. Talvez seja por essa condição que não vemos tanto acontecer eventos destinados aos jovens, tanto para diversão quanto para discutir os nossos interesses. Sendo assim, tem de haver uma abertura maior para a juventude com o propósito de envolver mais os estudantes e os novos trabalhadores para, dessa forma, saber realmente quais são as necessidades e as ideias dessa classe nova. E quanto a população tradicional à que me referi anteriormente, eles devem acompanhar essa ascensão juvenil, porque, sem sombra de dúvida, saberemos lutar pelos interesses de todos.