Dentre algumas questões pertinentes à infraestrutura da cidade de Marau, deparamo-nos com um projeto inovador e, ao mesmo tempo, sofisticado: a revitalização da Avenida Júlio Borella. Em um teatro ou quem sabe até em um circo, os aplausos seriam intermináveis; porém, ao trazermos para a vida real, a plateia fica muda, pois percebemos que o município carece de tantas outras obras que não visam garantir uma paisagem arquitetônica arrojada e sim a necessidade dos marauenses.
Talvez o grande erro daqueles que têm por obrigação fazer um excelente trabalho no seu mandato não seja a manutenção do que já existe, mas perceber de forma dinâmica o quão se faz importante ter uma visão diferenciada. Acompanhando o trecho desde o Distrito Industrial, refiro-me no sentido de Passo Fundo a Marau, ninguém nunca se perguntou ou imaginou como as pessoas que moram no Loteamento Colinas, se não tiverem carro, fazem para chegar as suas casas quando estão retornando do centro da cidade? Ou não muito longe de lá, para simplesmente ter acesso às cercanias da Metasa? Tem como retornar caminhando? Existem acessos seguros para pedestres? Por isso, vejo que não existe necessidade imediata de revitalizarmos a Av. Júlio Borella, antes de garantirmos o acesso a lugares tão simples em que os moradores ainda sofrem com o descaso público.
Esperamos que a plateia da próxima peça de “teatro da vida real” não fique muda e que as cortinas não se fechem casos esses problemas continuem virem a tona. Somos referência em quesitos sociais e econômicos para o RS, entretanto não podemos deixar a desejar em questões de valor simbólico para garantir a segurança e o bem estar dos munícipes.
Verdade Victor.E como fazer a Júlio,se tem rua que está precária como a Primeiro de Maio em seu percurso com o paralelepípedo todo desnivelado, fazendo ondas e só tem asfalto até a Rua Santos Dumont.
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