Imagem ilustrativa
A saúde pública está em situação de necessidade cirúrgica imediata. Os principais centros de referências regionais se encontram abarrotados de pacientes. Estive no hospital São Vicente de Paulo na sexta-feira, dia 19, mais especificamente no setor de emergência e estava um tumulto generalizado. Pessoas na espera. Pacientes chegando. Familiares apavorados pela situação e também ansiosos para receber uma notícia positiva de seu familiar, visto que é de notória preocupação quando o sistema apresenta fragilidades como a superlotação, pois instituição alguma trabalha sob pressão de quantidade visando à qualidade no atendimento, ainda mais quando está tratando do bem mais precioso: a vida humana. Nesse ponto delicado é que vale fazermos um respaldo maior, porque, ao que parece, os necessitados da saúde pública estão sendo tratados como “animais”. Os reflexos negativos no sistema contribuem para que a insatisfação com governos cresça cada vez mais, enquanto existem “Ministros” que roubam milhões que poderiam ser destinados ao SUS e ninguém faz nada.
Em paralelo com as condições de Saúde no município de Marau, percebemos que a cidade carece de projetos inovadores, tendo em vista que o porte de nosso município abrigaria unidades de tratamentos que hoje só estão disponíveis em Passo Fundo, como também seria uma referência para cidades que hoje se obrigam a ir até o Hospital São Vicente de Paulo. Cidades como Vila Maria, Casca, Camargo, Nova Alvorada, Montauri, entre tantas outras no cenário regional criaram dependência com o sistema de saúde de Passo Fundo, tanto em atendimentos emergenciais quanto para exames mais sofisticados. Portanto, podemos se tornar um pólo regional de saúde, apenas faltam pessoas que levem a cabo essa ideia inovadora e interessante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário